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Muitas opções na hora de viajar, bom ou ruim?


A psicologia da economia tradicional sugere que ter muitas opções é um benefício para os tomadores de decisão. Entretanto, de acordo o conceito de sobrecarga de escolhas a fazer, pode causar resultados contraditórios, tais como o consumidor acabar não fazendo escolha nenhuma. Ou pior, se arrependendo a posteriori.

Considere a fabulosa cadeia de fornecedores da indústria de turismo, sua vasta variedade de opções. Tome um destino, certo de que você já sabe para onde quer viajar. Multiplique duas opções de companhias aéreas e duas datas diferentes, cinco opções de hotéis e quatro programas entre passeios, atividade outdoor, restaurantes, etc. Você terá pelo menos 200 escolhas a sua frente, se isto tudo estiver disponível em apenas um lugar, um website ou na vitrine de uma agência viagens. E você ainda não escolheu se vai alugar um carro e um barco. Imaginando que você ficará uma semana de férias, neste destino espetacular, quantas escolhas você terá que fazer diariamente? Para enlouquecê-lo (a) de vez, presumo que, se você for do tipo exigente, que tende a ser detalhista, antes de viajar já estará ansioso pela velha rotina do trabalho. Café em pé na cozinha, metrô, crachá pendurado no pescoço, roleta na entrada do prédio da empresa...

Esqueça este último cenário por um momento, embora ele também lembre o aconchego do lar, pois há sempre uma boa lembrança atrás de cada situação; voltemos às terríveis escolhas que temos que fazer na vida. Isto ou aquilo, como diz o poema de Cecília Meireles. Sobre o assunto terreno aqui, todavia, eu posso afirmar com a minha mente super-hiper-extra-racional e tremendamente emotiva: ao “narrow down” (legal né? aprendi a expressão em filme de investigação do FBI), isto é, ao reduzir as opções por eliminação, você terá menos escolhas a fazer (óbvio), mas você terá que conhecer cada meandro e isto é apenas um detalhe; em seguida, fazer os cálculos da conta bancária e bater o martelo. É aqui que eu queria chegar, onde o Capt Lui pode lhe ajudar nesta terrível tarefa pré-bater o martelo.

Antes, só para ficar claro, experimente digitar na barra de busca do Google a palavra “viajar”. A primeira coisa que vai acontecer será o seu IP (Internet Protocol do seu computador) ser registrado para você ser bombardeado de opções de viagens em cada website que você visitar, até gerar involuntariamente outro hábito de pesquisa ou cliques. A segunda coisa, será constatar uma abundância de ofertas: Airbnb, Booking.com, Hotels.com, Expedia, Gol, Decolar, Trivago, CVC, Hotel Urbano, Submarino, Kayak, TripAdvisor, intermináveis opções. Tente a palavra “hotel”, ou tente procurar “apartamento de temporada” no destino que esteja pretendo ficar de férias. Talvez você tenha pensado começar pela passagem aérea, diz o bom senso. As opções de escolha são geralmente bem arrumadinhas para os olhos, à primeira vista. Mas não esqueça de ler com atenção a moeda dos valores em destaque, se o valor é de ida e volta, se inclui taxas e, principalmente, “atenção” para as regras de cancelamento. Pois há tipos de passagens que, mesmo pagas com antecipação, não garantem o embarque. Um absurdo, eu sei.

Bater o martelo, é isto que todos nós queremos o tempo todo. Decidir, e seguir em frente. Em termos de viagem, significa relaxar e desfrutar cada momento, sem ter que racionalizar cada instante. Seja o caso de suas férias, ou aquela viagem de negócios em que seu cérebro deve estar focado no negócio em si.

É neste ponto que entra o serviço de Personal Travel. E você talvez se pergunte, em que isso difere de uma agência de viagem tradicional?

Como o próprio nome diz, uma agência padrão dificilmente recomendará uma opção Airbnb, ou a opção “Travel-Hands-Free”, às vezes é isso que se encaixa em seu perfil; outro aspecto é que agências de viagens tradicionais tendem a trabalhar com um leque restrito de fornecedores, e tradicionalmente será um ticket de avião, um translado para hotel e as ofertas locais de programas turísticos. Você concorda que há uma sensação no ar de querermos viajar para conhecer lugares sem o título de turista na testa? É aqui que o Capt Lui viaja com você. Obtendo seu “briefing” de intenção de viagem, o relato de seu desejo, suas dúvidas, demandas genéricas, neste momento provavelmente você é alertado (a) de alguns detalhes importantes, e segue sua vida aguardando que o Capt Lui execute a laboriosa tarefa de varrer a abundância de opções, selecione as alternativas compatíveis com o seu interesse e apresente um quadrinho simplificado para você bater o martelo. Um ajuste aqui, outro ali e a viagem já começou. Menos um stress na sua vida.

Ou isto ou aquilo

Cecília Meireles

Ou se tem chuva e não se tem sol, ou se tem sol e não se tem chuva!

Ou se calça a luva e não se põe o anel, ou se põe o anel e não se calça a luva!

Quem sobe nos ares não fica no chão, quem fica no chão não sobe nos ares.

É uma grande pena que não se possa estar ao mesmo tempo nos dois lugares!

Ou guardo o dinheiro e não compro o doce, ou compro o doce e gasto o dinheiro.

Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo... e vivo escolhendo o dia inteiro!

Não sei se brinco, não sei se estudo, se saio correndo ou fico tranqüilo.

Mas não consegui entender ainda qual é melhor: se é isto ou aquilo.


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